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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

QUEM FOI EVÁGRIO PÔNTICO (345-397)

Vida e Pensamentos:
Evágrio foi um monge, nascido por volta de 345, originário da Capadócia, em Ibora, no Ponto, e por isso ele é chamado de Pôntico. Passou dezesseis anos de sua vida no deserto do Egito, como anacoreta. Foi discípulo e amigo de São Gregório Nazianzeno. Evágrio conheceu bem cedo os três capadócios: São Basílio, São Gregório de Nissa e São Gregório de Nazianzo, sendo ordenado diácono por este último. Herdeiro dos grandes Padres Alexandrinos, Clemente e Orígenes, ele conduziu uma das grandes correntes da espiritualidade bizantina. Foram seus herdeiros, João Clímaco, Máximo, o Confessor, Simeão o Novo Teólogo, os Hesicastas…
Evágrio foi implicado na condenação do origenismo em 553; alguns acham incômodo citá-lo, no entanto, ele penetra e está presente em toda parte. Para Evágrio a ascenção espiritual consiste em contemplar a Deus em si mesmo, de modo que se vê a Deus como num espelho. O caminho consiste em despojar-se dos pensamentos apaixonados, depois, mesmo dos pensamentos simples, até a completa nudez de imagens e conceitos.
Evágrio morreu por volta de 397, deixando inúmeras obras sobre a oração, a vida monástica e ascética. (Fonte: http://ecclesia.com.br)

Oração

“Quando oras verdadeiramente, nasce em ti um profundo sentimento de confiança. Anjos irão acompanhar-te e revelar-te o sentido de toda criação”. (Evagrio)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

FRASES PRECIOSAS DE SANTO AGOSTINHO


“A angústia de ter perdido, não supera a alegria de ter um dia possuído”

“Com o coração se pede. Com o coração se procura. Com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre”.

“Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade; outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso é um negócio torpe; outras, para serem edificadas, e isso é prudência; outras, para edificarem os outros, e isso é caridade"

Aurelius Augustinus (Santo Agostinho)

O Verbo se fez carne


Ouço dizer: "Deus se fez homem para que o homem se fizesse Deus"

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que é humildade


“Certa vez um ancião foi perguntado: ‘O que é humildade?’ E ele respondeu: ‘A humildade é uma grande obra; uma obra divina! O caminho para humildade, porém, deve ser este: realizar trabalhos corporais,considerar-se um homem pecador, submeter-se a todos’. E Aí o irmão lhe perguntou: ‘O que significa ser submisso a todos?’ E o ancião replicou: ‘Ser submisso a todos é quando alguém não presta atenção a falha dos outros, mas antes atenta para as próprias, e quando alguém suplica sem cessar a Deus’”. - (Fonte - Apot 1083: Apotegmas dos padres do deserto – Apophthegmata Patrum – aproximadamente Sec III)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

“Quem se humilha a si mesmo será exaltado’( Lc 14,11; 18,14)


No Humilitas – tratado de S. Bento Sobre a Humildade, ele toma a escada de Jacó como imagem para o caminho até Deus. O paradoxo de nosso caminho espiritual está em que subimos até Deus a medida que nos rebaixamos. É assim que ele entende a palavra de Jesus, “Quem se humilha a si mesmo será exaltado’( Lc 14,11; 18,14)
Isaac de Ninive viu na escada de Jacó imagem para ascender a Deus através do rebaixamento: “Esforça-te para entrar na câmara do tesouro que está em seu próprio interior, pois é assim que haverás de ver a câmara do tesouro celestial! Porque tanto esta quanto como aquela são a única e mesma câmara. E, a medida que entrares, haverás de visitar ambas! A escada para o reino do céu está escondida em tua alma. Mergulha para dentro dos pecados que estão em ti mesmo e, assim, encontrarás ali uma escada pela qual poderás ascender.”(Isaac 302)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O QUE É A PALAVRA DE DEUS


Quando encontrei tuas palavras, alimentei-me; elas se tornaram para mim uma delicia e a alegria do coração, o modo como invocar teu nome sobre mim, Senhor Deus dos exércitos. ( Jr 15,16)

Shemá Yisrael, Adonai Elohênu, Adonai echád.
Baruch shêm kevod malchutó leolám vaêd.
Veahavtá êt Adonai Elohecha, bechol levavechá, uv’chol nafshechá, uv’chol meodêcha. Vehaiú hadevarím haêle, asher anochí metsavechá haiom al levavêcha. Veshinan’tám levanêcha vedibartá bam, beshivtechá bevetecha, uv’lechtechá vaderech, uv’shoch’bechá uvcumecha. Uk’shartam leot al iadecha, vehaiú letotafot bên enêcha. Uchtavtám al mezuzot betecha, uvish’arecha.

SHEMÁ Ouve Israel, Adonai é nosso Deus, Adonai é Um.
BARUCH Bendito seja o Nome da glória de Seu reinado para todo o sempre.
VEAHAVTÁ Amarás a Adonai, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força. E estas palavras que Eu te ordeno hoje estarão sobre o teu coração. As ensinarás a fundo aos teus filhos e falarás delas ao estares sentado em tua casa e ao andares pelo caminho, ao te deitares e ao te levantares. [Deverás] atá-las como sinal [Tefilin] sobre tua mão e serão como lembretes [acima da testa] entre teus olhos. E as escreverás sobre os umbrais de tua casa e em teus portões.


NÃO HÁ AMOR SEM O ENCONTRO CONSIGO MESMO
“Tu pagas o trigo com moedas, compras uma terra com dinheiro e adquires uma pedra preciosa com teu ouro. O amor verdadeiro só pode pagar com tua própria pessoa. Podes comprar muita coisa, mas para ser mais humano precisa aprender a amar e a ser solidário. PARA ADQUIRIR A CARIDADE (AMOR) É PRECISO BUSCAR-TE A TI MESMO. E A TI QUE É PRECISO ENCONTRAR.”
Santo Agostinho

quarta-feira, 28 de julho de 2010



Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...

Santo Agostinho

DESERTO E TENTAÇÃO


“Eu o conduzirei para o deserto e lhe falarei ao coração”(Os 2,16)
“Foi o tempo em que Deus afeiçoou-se a Israel e, tomando-o em seus braços, o atraiu pelos laços de amor”(Os 11)
Para Israel o deserto foi simultaneamente um tempo de tentação e um tempo de glorificação de Deus.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Calar e não julgar 1


Teodoro de Ferme, o Abade Arsênio diz: “Certa vez, um patriarca foi interrogado por um irmão nestes termos: ‘porque julgo meus irmãos com tanta freqüência?’ E ele lhe respondeu: ‘Porque tu ainda não conheces a ti mesmo. Pois quem conhece a si mesmo não vê as falhas dos irmãos’”. (Fonte: Apotegmas dos padres do deserto – Apophthegmata Patrum)