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quarta-feira, 28 de julho de 2010



Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz...

Santo Agostinho

DESERTO E TENTAÇÃO


“Eu o conduzirei para o deserto e lhe falarei ao coração”(Os 2,16)
“Foi o tempo em que Deus afeiçoou-se a Israel e, tomando-o em seus braços, o atraiu pelos laços de amor”(Os 11)
Para Israel o deserto foi simultaneamente um tempo de tentação e um tempo de glorificação de Deus.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Calar e não julgar 1


Teodoro de Ferme, o Abade Arsênio diz: “Certa vez, um patriarca foi interrogado por um irmão nestes termos: ‘porque julgo meus irmãos com tanta freqüência?’ E ele lhe respondeu: ‘Porque tu ainda não conheces a ti mesmo. Pois quem conhece a si mesmo não vê as falhas dos irmãos’”. (Fonte: Apotegmas dos padres do deserto – Apophthegmata Patrum)